NA PONTA DO LÁPIS
Não percebes como me feres?
como me cortam as tuas palavras?
É como lamina afiada,
navalha em carne tuas palavras.
Sádica poesia escreve,
palavras escritas com sangue,
não se apagam com o tempo;
nem se desfazem com lagrimas.
Não há tradução fiel;
nem verbo que se conjugue;
é a minha vida que escreves;
revelas meu preterito,
destrois o meu presente,
Brincas com meu futuro.
E o que sobra de minha vida?
Não se contentas com meu sofrimento
E roubas as virgulas, os pontos
e não deixas rimas.
Podes tingir minha pele
com sua escrita de palavras tortas,
podes usar cada gota de meu sangue;
mas nunca irás tingir meus sonhos;
pois dela só eu sou dono!
Que lindo!
ResponderExcluirAdoro suas letrinhas.
Só nao gostei das cores.
:*