Estamos próximos de completar nosso 1º aninho de existência. (dia 10.07.2012)
Muita Poesia e muito conto escrito aqui. Compartilhado.
E para comemorar estou programando uma grande surpresa.
Espero que gostem. Fiquem no aguardo!
Abraços a todos que nos visitam todos os dias.
Um blog onde divulgo minhas poesias, contos e pensamentos. Um local para o dialogo. Sem Pré-conceitos. Um lugar para a diversão e o prazer intelectual.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
sábado, 2 de junho de 2012
ROUXINOL 2
O mundo apenas escreve palavras soltas!
Como pode existir diálogo
Quando só um lê e só um escreve?
Será a vida assim
Esse lento monólogo
Entre eu e eu mesmo?
Sou ator e espectador
Da minha própria vida.
Serei única testemunha
de meu nascimento
E de minha morte.
O mundo apenas escreve palavras soltas!
Como pode existir diálogo
Quando só um lê e só um escreve?
Será a vida assim
Esse lento monólogo
Entre eu e eu mesmo?
Sou ator e espectador
Da minha própria vida.
Serei única testemunha
de meu nascimento
E de minha morte.
Minhas palavras ficarão
Esquecidas em minha lápide,
Se
ela exister,
Porque de mim, só eu sei.
Talvez um sonho,
Um deslize do pensamento,
A vida não é isto? tropeço e levantar.
Sabemos aonde queremos chegar,
Mas nunca saberemos aonde iremos cair!
ROUXINOL
Por meu prólogo, antevejo meu sumário;
são folhas queimadas pelo calor do tempo,
uma vida sem dedicatorias,
sem notas e muito menos rodapé.
Não há magia
na vida aonde transito.
Asfalto duro, sol escaldante
Céu azul, sem horizonte.
Outdoors, vendem sonhos,
Jornais a dura realidade,
aridas palavras
boca seca, mar salgado.
Pernas tremulas, mal me seguram.
Olhos turvos, ardem e queimam,
é a falta de esperança,
aquele pequeno cisco que sempre incomoda.
Grito rouco reverbera
no meu ouvido, pela minha alma:
somos moto sem freio
que, ao fim da jornada, descobre,
numa disparada, sempre a toda velocidade,
A vida é um beco sem saída!
Por meu prólogo, antevejo meu sumário;
são folhas queimadas pelo calor do tempo,
uma vida sem dedicatorias,
sem notas e muito menos rodapé.
Não há magia
na vida aonde transito.
Asfalto duro, sol escaldante
Céu azul, sem horizonte.
Outdoors, vendem sonhos,
Jornais a dura realidade,
aridas palavras
boca seca, mar salgado.
Pernas tremulas, mal me seguram.
Olhos turvos, ardem e queimam,
é a falta de esperança,
aquele pequeno cisco que sempre incomoda.
Grito rouco reverbera
no meu ouvido, pela minha alma:
somos moto sem freio
que, ao fim da jornada, descobre,
numa disparada, sempre a toda velocidade,
A vida é um beco sem saída!
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