quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

LOROTAS



Não compreendo bem a arte de escrever, e as vezes me questiono o poder das palavras em si. Isoladamente talvez sejam tão perigosas quanto uma pluma. Mas o poder delas está mais associado ao interlocutor. Escrever demanda um amplo conhecimento do que se escreve e saber para quem se escreve.  A primeira pode ser muitas vezes desnecessária, se acreditar que escrever seja mais a arte de convencer, distorcer.  Então conclui-se que o poder da escrita está no poder de compreensão e capacidade de metamorfose que ela pode provocar. Não acredito que exista escrita sem objetivos.  Escrever só pelo simples ato de escrever é sinônimo de oligofrenia.