A dor é em nosso corpo
O leve toque da morte
A nos lembrar
Da temporalidade da vida.
Um blog onde divulgo minhas poesias, contos e pensamentos. Um local para o dialogo. Sem Pré-conceitos. Um lugar para a diversão e o prazer intelectual.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
quinta-feira, 21 de agosto de 2014
BOA NOITE CINDERELA
Minha alma silencia
diante do frio
que seus pulmões
exalam ao proferir
palavras sem nexo
em uma rima
de propositada metria.
SILÊNCIO
Estava deitado sobre a cama
esperando que algo acontecesse, mas as coisas pareciam como sempre: imutáveis. O
silêncio era prova disto.
Tentava sorrir, mas se alguém
pudesse vê-lo, perceberia no máximo os espasmos dos músculos de sua face
tentando se contrair.
Sua visão panorâmica era
pequena, e até onde podia ver, uma luz fraca se misturava ao branco da parede.
Deixava as pálpebras pesadas
tombarem uma sobre a outra, lançando-o em um mundo de trevas. Tentava se
lembrar de sua vida antes de tudo aquilo, mas as cores não mudavam em sua
mente, não existia um único som, uma única brisa de seu passado.
As vezes era difícil acreditar
em sua própria existência. Poderia ser um erro, um rabisco, um rascunho, algo
inacabado, esquecido por algum ser superior em algumas das muitas gavetas do
universo.
Como pode existir, se não
pode compartilhar desta existência com outro semelhante (ironia, pois alguém semelhante
a ele seria incapaz de dividir destas experiências).
Não existiam sombras, nada
que sugerisse algo a mais do que ele.
E no escuro de seus
pensamentos não existiam estrelas que iluminassem seu passado.
Então só lhe restava
esperar, impacientemente a conclusão ou talvez fosse isto uma punição.
POESIA gera POESIA
Após ler a poesia GESTAÇÃO do colega LUIZ MEDINA na pagina ESCRITORES no FACEBOOK me veio a poesia:
Em meu sonhos
sofri a perda
das lagrimas vertidas
pois não pude dividi-las
a noite pareciam com estrelas
cadentes sobre meu travesseiro
e como castigo divino
despertei de meu tumulo
solitario, e assim continuei
eu e as pequenas estrelas cadentes
que se desprenderam
do céu dos meus olhos.
domingo, 17 de agosto de 2014
BREVE
Mesmo que seja breve o oceano,
As palavras a serem transpostas
Em fúria arrebatam os signos
Da minha alma, transformando-a
Em pequena desolação.
Em vão tentativa de não sucumbir
A dor de ter a alma desnuda,
Confronto esperança
Ao delicado fio da navalha,
E diante daquele que ceifa
Os campos verdejantes
Sorrirei como quem ouve
A mais bela melodia.
quinta-feira, 13 de março de 2014
AUSÊNCIA
Quando o Caos domina cada conexão neuronal
e a visão turva o horizonte,
mesmo com a caneta cheia de tinta
e folhas de papel em branco,
não brotará nada da mente que vive
dias contantes de tormenta.
e a visão turva o horizonte,
mesmo com a caneta cheia de tinta
e folhas de papel em branco,
não brotará nada da mente que vive
dias contantes de tormenta.
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