domingo, 17 de agosto de 2014

BREVE


Mesmo que seja breve o oceano,
As palavras a serem transpostas
Em fúria arrebatam os signos
Da minha alma, transformando-a
Em pequena desolação.
Em vão tentativa de não sucumbir
A dor de ter a alma desnuda,
Confronto esperança
Ao delicado fio da navalha,
E diante daquele que ceifa
Os campos verdejantes
Sorrirei como quem ouve
A mais bela melodia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário