07 de Novembro de 2012
Hoje completo 31 anos de existência,
apagarei hoje mais um ano de minha vida,
simbolizado por mais uma vela que queima sobre um bolo,
e és que neste pequeno intervalo paro e reflito:
"neste ano de vida que se foi, o que fiz? será que fiz realmente valer?"
e quando olho adiante, és a incerteza de quantas velas, quantas chamas ainda terei o prazer de apagar, e terei o presente de me fazer sempre a mesma pergunta.
E este ano tenho o prazer de ter uma bela poesia chinesa como presenta para mim e para todos que me acompanham neste blog, para refletirmos juntos. (poesia tirada do livro "Poemas clássicos chineses")
FLORES FUGAZES
Não que goste de flores
a ponto de morrer por elas,
mas temo a beleza que se vai,
a velhice que se aproxima.
E dos galhos elas se lançam,
efêmeras, sobre o chão.
Aos tenros botões,
peço que desabrochem,
se possível com doçura.
Um blog onde divulgo minhas poesias, contos e pensamentos. Um local para o dialogo. Sem Pré-conceitos. Um lugar para a diversão e o prazer intelectual.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
domingo, 4 de novembro de 2012
Não há dor,
nem sentimento
aflorando num peito
em que a vida
gentilmente dilacerou
todos os sonhos.
Flutuando, sobre o crespo
chão da realidade
caminham,
os pobres restos,
do que um dia
por mero acaso
do que acreditasse
ser vida, foi gerado
apartir de degetos,
sobras do universo.
Um vulto,que perante
a escuridão desaparece.
nem sentimento
aflorando num peito
em que a vida
gentilmente dilacerou
todos os sonhos.
Flutuando, sobre o crespo
chão da realidade
caminham,
os pobres restos,
do que um dia
por mero acaso
do que acreditasse
ser vida, foi gerado
apartir de degetos,
sobras do universo.
Um vulto,que perante
a escuridão desaparece.
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