terça-feira, 13 de agosto de 2013

Projeto Paralelo

Estou escrevendo um livro, uma releitura de um conto que escrevi em 2008
Criei um blog aonde postarei os rascunhos
diario-paginas-perdidas.blogspot.com.br

domingo, 21 de julho de 2013

No FIG

Em Garanhuns escrevendo uma poesia!

Como posso pedir
Que me compreenda
Quando à distancia 
Que nos separa
Torna meus versos universo
E seu mundo um grão de areia

quinta-feira, 30 de maio de 2013

CÂNCER (uma versão)

Como eu falaria sobre o câncer: (publicado no facebook em resposta ao post/poesia "câncer"  de Marcos Martins na comunidade escritores Pernambucanos)

Sorria,
Sem saber
Que dentro de mim
Crescia, me consumia
Não havia dor para chorar.
Sorria para a doce ilusão que é a vida.
Mas eis que convidado não esperado
Saiu de seu leito adormecido
Com fome por vida
Por minha vida
Me desfiz
E antes
Já era
Tarde
Chorei
A ultima
Lagrima
Resto
Do que
Fui
.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

sábado, 18 de maio de 2013

Para o FACEBOOK 2

"Acompanhado por um copo de vinho, todo sorriso é malícia. Ela sabia disto, era o que insinuava seu decote, com dois montes prontos para serem desbravados. Seria o vinho que fazia seu sangue ferver, ou algo a mais em todo aquele cenário surreal. O sorriso se foi, mas toda a sua malícia ficará gravada naquela fina taça de vinho que eu segurava, vermelho sempre achei a cor da sedução, seus pequenos lábios marcaram de batom a taça e ao final a sensação era a mesma, como se a taça e eu fossemos um só e cada gota de vinho que ela bebeu como se fosse uma parte de meu ser fluindo por sua boca."

Para o FACEBOOK escritores pernambucanos

Um sorriso,
um leve espasmo.
no rosto,
a semelhança
de um cadáver,
talvez para quem
alegria, vida
Escassas
diferença não há,
Mas há chão
Para quem do céu 
Separa
Uma simples matemática,
Mais sete 
é a simples equação!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

EXPLICAÇÕES 2º ROUND

Adorei a pergunta do colega "brisonmattos" sobre os versos que escrevi "Explicações", e ela é deixa pra um textinho. (Ps: continuem comentando! adoro!)

Pergunta "Brisonmattos": "será que vc conhece mesmo a alegria verdadeira?"
Responde O Suicida: Sem Medo de Pensar:
"Hmmmmmm..... a duvida é a maior arma que temos. Será que nos revelamos por completo? o mais importate, será que reconhecemos a alegria verdadeira quando a encontramos? a alegria é algo relativo, passageira... se a conhecemos, logo agente esqueça dela, precisamos de alguem ou algo pra estar constantemente nos lembrando que ela existiu ou existe.
Mas o sofrimento a tristeza nunca vai embora por completo, sempre deixará um ranço em nossas almas. É isto que todo ser humano tem em comum e o que nos une, O sofrimento a tristeza o medo, muito mais do que a alegria, paixão, Amor."

EXPLICAÇÕES

Não escrevo palavras bonitas
Porque são poucos
Os que conhecem a alegria verdadeira,
Logo poucos me entenderiam.

Mas a tristeza, o sofrimento,
Todos já conhecemos.
O primeiro ato de nossas vidas
(Ao nascermos)
É marcado sempre por lagrimas.

sábado, 4 de maio de 2013

A quem devo a honra
De tão ilustre visita
Anunciando o derradeiro
Badalar de minha vida?

Se ainda restasse
minha antiga juventude 
Contestaria sua presença
Mas meus trêmulos
Braços não me respondem mais.

Não sou mas bem vindo aqui
Talvez sua chegada seja oportuna.
És o seu trabalho:
Leva-me ao meu próximo destino
Leve esta pobre alma de vez
E deixe esta mala vazia para trás.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Pressagio

Pobre criatura
O que irá lembrar
Quando partir?
Encontrará conforto
Em seu catre?
O que traz
O seu sono
Se não nuvens negras
Para encobrir
Os seus sonhos.
E ao acordar
Não abranda a vida
O seu sofrer
Quando o próprio
Sol caustica e reduz
Existência em cinzas
E como leve brisa
A vida desfaz.
Pobre criatura
O que irá lembrar
Quando partir?

domingo, 31 de março de 2013

- Do que você tem medo?
- Do que foge a razão. Mas aonde estaria este medo?
- Aí, apenas aí em sua cabeça.
- O medo é algo irracional?
- Apesar de para um impassivo espectador parecer que realmente o medo seja irracional, para quem o sente ele é floreado por uma contrução tão real que aparenta ares de racionalidade.

sexta-feira, 15 de março de 2013

VERSOS PERDIDOS



Versos perdidos,
A pequena ferida
Aberta na alma do poeta,
vil portal expõem 
Palavras viscerais
Sentimentos mal digeridos.
Para quem a vida
É sinônimo de sofrer,
O seu esgar semeia
O sumo de minha rima.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Um piada com o título da poesia.

BICHO DE 2 CABEÇAS (HOMEM)

O que em minhas palavras
Escritas sem propósito
Ti seduz?
Talvez  me vislumbre,
Alma desnuda
De tudo o que
A vergonha tenta encobrir.

Você sorri,
talvez você não entenda,
mas não culpo você,
porque mesmo eu
não compreendo,
pois minhas palavras
só revelarão um relance
do que sou.

Se sou um relance
do que escrevo
quem será que vejo
todos os dias
diante do espelho?

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Homenagem ao cadáver

pequena homenagem que escrevi ao cadaver que deveria sair no convite para formatura do curso de medicina de 2006:

"Nunca te invejei, mas sempre te respeitei.
No silêncio encaramos pela primeira vez a imaturidade e a partir deste encontro através de seus olhos enxerguei um mundo diferente do meu, cercado por formol, podendo ver não só o seu sofrimento, mas os de uma sociedade a margem.
Ao contato com sua pele, vi o quanto sou frágil e perecível.
Quantas vezes nossos olhos se cruzaram e não nos demos valor?
E agora sem a essência que ti fez homem, passaste a ser reconhecido. Lugar merecido? Não quando vivo.
Obrigado por me tornar alguém maduro."

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

PASSANDO O TEMPO

Desculpe meu riso sincero.
A noite chegou,
após não dizer adeus,
quando menos esperava.
E não percebo mais,
a escuridão cobre
as feridas que deixou.

Não lamente, nem chore,
pois suas lagrimas
não conseguirão germinar
o solo infertil
que com suas palavras salgou.
Perdão não brotará em palavras
aonde agora só habitam
os fantasmas do passado
vorazes em devorar a felicidade.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

TÉDIO

Não que fosse algo excepcional, mas talvez ter lembrado de ligar para ela após uma noite de balada pudesse render algo. Não que estivesse interrasado, mas tirando o fato de que já se passara quase uma semana após aquela noite em que ficaram bebendo e conversando, ele não tinha melhor opção, estava fadado a mais um fim de semana em casa de frente para televisão. Então resolvera arriscar.
Pior não poderia ficar. Não era nenhum galã, mas acreditava ter seu charme. Tudo bem que aquela noite foi diferente, fora do costume, geralmente sobrio não era bom em conversar com garotas (e hoje ele estava bem sobrio, raramente bebia, não era grande coisa a mesada que ganhava, então economizava quase um mês para poder sair e tirar onda de boy na noite, sempre deixava um troco pro motel, quando não sobrava, bem, não se incomodava de ter que usar o fundo do carro do pai).
Nada interessante, pra fazer. Teria que ser breve, estava quase sem credito no celular. Torcia para que ela fosse tão fácil de comvencer quanto tinha sido na festa. Lembrava-se bem, não havia gasto muita saliva com conversa e sua mão direita já repousava sobre seu seio esquerdo, e sobre o que cpnversaram mesmo? não importava, nestas horas a conversa era o que menos tinha valor, o que importava era o objetivo. Não, ela não era de forma alguma passiva e muito menos inocente. Não, naquela noite talvez fosse aquilo que ela queria, e por um momento se questionou, quem estava manipulando quem, era como que ela o conduzisse a toca-la, a fazer o que ela deseja e ele era apenas conduzido por aqueles olhos sedutores distantes. mas o sorriso, transparecia a malicia que ia além de sua idade, como todas as mulheres corpo jovem mas a mente velha, pensando em todas aquelas besteras que só elas acreditam e o pior que algumas sabem tornar estes sonhos realidade, sabem enfeitiçar um homem e quando este menos espera casamento, casa, filhos e alguns quilos a mais e a velha rotina.
Não, não cairia nesta armadilha! Não estava mais embreagado e estava longe o suficiente de seus encantos para que tivesse este trágico fim. Desistiu, talvez ficar mais um fim de semana em casa em frente a televisão oferecesse menos riscos do que ir a um encontro fatal.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

LOROTAS



Não compreendo bem a arte de escrever, e as vezes me questiono o poder das palavras em si. Isoladamente talvez sejam tão perigosas quanto uma pluma. Mas o poder delas está mais associado ao interlocutor. Escrever demanda um amplo conhecimento do que se escreve e saber para quem se escreve.  A primeira pode ser muitas vezes desnecessária, se acreditar que escrever seja mais a arte de convencer, distorcer.  Então conclui-se que o poder da escrita está no poder de compreensão e capacidade de metamorfose que ela pode provocar. Não acredito que exista escrita sem objetivos.  Escrever só pelo simples ato de escrever é sinônimo de oligofrenia.