segunda-feira, 4 de abril de 2016

De onde vem a poesia
Se não do fundo do coração
Não é fruto de alegria
E sim de frustração

É o torto reflexo da alma
Na áspera superficia da vida
Calejada pelo sol diário,
Não precisa de metria

Feliz o filho que tem
Que mesmo de escrita feia
Uma mãe que o elogia
Pois maldita seja a cria
Que não a traga harmonia

Sei que ela sorri,
Pois sabe que de mim
Só terá poesias livres.