terça-feira, 12 de julho de 2011

FIM

Não sei o que corre
em minhas veias,
se não o desejo
de viver.

Não ti engano
com frases desvairadas
nem ti iludo
com beijos sem Amor.

Se ti trago
a um jardim esquecido
se ti planto
flores e espinhos,
é porque talvez
não existam as respotas.

Talvez a dor
da dúvida seja mais forte
E a certeza da Loucura
fale mais alto.

E em feveiros
escondo minha tristeza.
Pois sei que sou o Pierrot,
e que tu buscas ao Arlequim!

2 comentários:

  1. Muito bom esse poema, apesar de precisar que você lesse só mais uma vez antes de publicar.
    Mas tenho uma pequena pergunta... Achei a terceira estrofe um pouco solta. Tu fala de um jardim esquecido, com flores e espinhos (normais em todas as relações), mas diz não ter respostas, só que não encontrei as perguntas. O EU LÍRICO não tem respostas para quais perguntas?
    No mais, está lindo, parabéns!!!

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  2. Para fazer pensar!!! "Será que a colombina estava procurando Arlequim ou o Pierrot estava muito ocupado para regar as flores, deixando assim que as pétalas caissem e restassem apenas espinhos?"

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